Descrição enviada pela equipe de projeto. Inspirado pela forma das águas em movimento constante, The Blue Planet tem a forma de um grande turbilhão. O novo aquário da Dinamarca se situa no limite entre os mundos de Poseidon e Zeus. As paredes e coberturas formam um fluxo único, contínuo e são revestidas de modo a enfatizar o contorno em forma de onda do edifício, contando, assim, a história desta união. O primeiro e mais longo dos "braços" do turbilhão segue a forma da paisagem e do edifício, se movendo em direção à terra.
Assim que o visitante chega ao The Blue Planet, o edifício transmite um sentimento de que uma experiência especial o aguarda em seu interior. Aqui, o turbilhão lhe puxou para outro mundo - um mundo sob a superfície do mar. Se você inclinar sua cabeça para trás, entenderá que você realmente é parte deste aquário pois a cobertura acima do foyer é feita de vidro e é, ao mesmo tempo, o fundo de uma piscina. Acima, através da piscina, pode-se ver o céu e a luz do sol refletindo na água de forma cintilante, marcando o chão e as paredes com o brilho solar, acolhendo o visitante nesta misteriosa área de entrada.
A Sala Redonda (Round Room) é o centro de navegação do aquário, e é nela que os visitantes escolhem qual rio, lago ou oceano explorar. Cada exibição utiliza de forma diferente a Sala Redonda, cada uma com sua própria entrada, iniciando em uma zona de amortecimento - uma plataforma onde sons e imagens são utilizados para introduzir a atmosfera da sala de exibição que virá a seguir.
A poucos metros acima do terreno, The Blue Planet é um reflexo de uma grande coerência; todas as águas do planeta se conectam intimamente, da enorme força de tsunamis às infinitamente pequenas moléculas. Com vista para o Øresund, o edifício conecta terra e mar, conformando tanto grandes espaços externos quanto áreas de visitantes internas.
Na paisagem, o grande Turbilhão continua através do terreno, das piscinas e do mar que envolve o edifício. Assim como as correntes de água, o edifício não é estático - o movimento se lança no futuro, pois possui a virtude de sempre permitir possíveis extensões, simplesmente por deixar as linhas do turbilhão crescerem. Qualquer expansão causaria poucos inconvenientes às exibições atuais e partes existentes do edifício. As extensões podem simplesmente ser adicionadas à um braço individual, apenas fechando esta seção em particular durante o processo de extensão, deixando-a fechada até a conclusão da expansão. Além disso, o elemento chave é que quaisquer novos volumes adicionados serão extensões da arquitetura, no entanto, qualquer expansão do aquário se dá no diálogo natural deste com o próprio edifício.
Natureza e cultura podem ser misturadas - controladas através de tópicos e ideias - nas estórias contadas e na interação com o público. O edifício é flexível o bastante para acomodar isto, e o vórtice principal, com seu alcance e ritmo infinitos, cria uma unidade entre o todo. As curvas, que definem a aparência absolutamente única e escultural do edifício, devem ser percebidas como parte dos cenários expositivos.